Em entrevista à SIC Notícias, Paulo Teixeira Pinto avançou que a AG «é muito importante para o futuro do BCP» e que a manutenção do «statu quo» não vai existir no dia seguinte à reunião de accionistas.
«Todos teremos de retirar conclusões», disse.
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Para o presidente do BCP, a AG não deveria realizar-se tão próxima da anterior, mas reconheceu que será «útil» para resolver o «impasse» sentido na instituição.
«Recuso-me a aceitar a existência de grupos de administradores ou maioria de administradores. Não há uma maioria de administradores e só há um conselho de administração» no BCP, explicou Teixeira Pinto sobre o que está em discussão na AG da próxima segunda-feira.
«O meu compromisso não é contra ninguém», sublinhou ao «Jornal das Nove».
Se houver um entendimento possível, é preciso haver um sinal, garantiu o presidente do BCP.«Se esse sinal for convincente, os accionistas saberão entendê-lo», acrescentou.
Quebra de resultados deve-se a «demérito»
Sobre os resultados líquidos do BCP, que caíram 22 por cento para os 307,9 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, Teixeira Pinto reconheceu «que o último trimestre foi medíocre». Embora tenha assumido que a OPA ao BPI foi responsável pela descida, o presidente disse ainda «que há demérito nosso».
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«Nunca nos poderemos contentar com um segundo lugar», acrescentou quanto à linha futura do BCP.
Sobre a sua ascensão a presidente do Conselho de Administração do BCP, Paulo Teixeira Pinto, disse ainda à «SIC Notícias» que nunca quis copiar o estilo de Jardim Gonçalves. «Escolheram-me pelo que sou», rematou.
«Terei sempre uma enorme gratidão por Jardim Gonçalves», sublinhou Teixeira Pinto.
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