Os clubes de futebol vão ter de pagar mais à Segurança Social caso a proposta de Código Contributivo da Segurança Social,a que o «Diário Económico» teve acesso, seja aprovada.
Este documento, que ainda deverá sofrer alterações no âmbito da concertação social, determina um agravamento da taxa contributiva das entidades empregadoras, mas poupa os jogadores profissionais, que mantêm um regime especial, que respeita as particularidades da profissão.
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Padres vão descontar mais para a Segurança Social
Actualmente os clubes suportam uma taxa de 17,5% (inferior aos 23,75% das restantes entidades empregadoras) que incide sobre uma parcela da remuneração efectiva dos jogadores. De acordo com a proposta do Governo, esta taxa vai ser agravada para 22,3%.
O aumento será feito de forma gradual: 18,5% em 2010, 19,5% em 2011, 20,5% em 2012, 21,5% em 2013 e finalmente 22,3% em 2014.
Jogadores mantém regalias
Ao contrário do que sucede com os clubes, os praticantes desportivos profissionais (de futebol ou de outro desporto qualquer) mantêm a isenção sobre quatro quintos da sua remuneração.
Mas há uma novidade que pode ser importante para muitos jogadores. O novo regime dá possibilidade de os jogadores, mediante acordo com a entidade empregadora, optarem por efectuar os descontos sobre a sua remuneração efectiva, algo que não era possível actualmente.
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