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Funcionários públicos vão ter 1º aumento em linha com inflação

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O primeiro-ministro desvalorizou esta sexta-feira o impacto da greve da função pública e sublinhou que, «pela primeira vez nos últimos anos», os funcionários públicos terão aumentos salariais em linha com a inflação esperada, avançou a «Lusa».

«No próximo ano, os funcionários públicos serão já aumentados em 2,1%, o que corresponde à inflação esperada. Isso já é um progresso», sublinhou José Sócrates, que falava aos jornalistas à margem de uma exposição de arquitectura sobre Siza Vieira, no centro de exposições Lalit Akademi, em Nova Deli, Índia.

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Recusando entrar na «guerra de números» sobre os níveis de adesão à greve, o primeiro-ministro sustentou que as reformas encetadas pelo Governo têm-se traduzido em «benefícios para o país», mas também para os próprios funcionários públicos.

Congelamento das carreiras termina

«Acabou o congelamento das carreiras e promoções e acho que isso também são boas notícias», afirmou o governante, notando que no próximo ano «já haverá avaliações de desempenho e prémios para os melhores funcionários públicos».

Sócrates reconheceu que os esforços que têm sido pedidos aos funcionários públicos «nos últimos 5 anos» só produziram resultados nesta legislatura.

«É por isso que este ano já temos um défice orçamental em cumprimento de todas as regras internacionais e que pusemos as contas públicas em ordem», disse o primeiro-ministro, que também defendeu que 2007 foi «um ano de viragem para os funcionários públicos».

«É importante que os portugueses percebam que não se pode modernizar o país e os serviços públicos, deixando a Administração Pública na mesma», insistiu o primeiro-ministro «Havia coisas que tinham que mudar e mudaram nos últimos anos, em benefício de todos os portugueses e de um futuro melhor», acrescentou.

A função pública realiza hoje uma greve, que segundo os sindicatos está a ter uma adesão de 80 por cento, em protesto contra a intransigência negocial do Governo, que manteve a proposta de aumentos salariais para o próximo ano nos 2,1 por cento.

Segundo as contas do Governo, a adesão à greve não ultrapassa os 20%.

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