Os clientes que investem em fundos de risco têm «de estar preparados tanto para ganhar como para perder». É desta forma que o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos vê a exposição a casos como o do Madoff.
Apesar disso, o Governante reconhece que «não há sinais em Portugal de impacto significativo» a esta fraude, adiantando, no entanto, que é necessário aguardar mais algum tempo.
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«Uma aplicação de risco não é o mesmo que uma aplicação tradicional de um depósito bancário», conclui o ministro à saída do jantar «Clube do Chiado».
Recorde-se que, o BES revelou recentemente que tem uma exposição indirecta a produtos geridos pela Madoff Investment Securities de cerca de 15 milhões de euros. O Santander Totta já tinha admitido que a exposição total dos clientes do banco a produtos vendidos pela Madoff é de 16 milhões de euros.
Por outro lado, o Banco de Portugal (BdP) salientou que está a averiguar o grau de exposição do sistema bancário português decorrente do caso Madoff.
O antigo presidente do Nasdaq, Bernard Madoff, está envolvido na maior fraude de sempre, tendo lesado os investidores em 50 mil milhões de dólares (mais de 37 mil milhões de euros).
A fraude consiste numa pirâmide de operações financeiras, em que o corretor utilizava o dinheiro investido por uns clientes para pagar aos outros, quando não existia qualquer lucro das operações.
Do rol fazem ainda parte outros grandes nomes da finança europeia, como o BBVA, o HSBC, o Royal Bank of Scotland, o Credit Agricole e o Banesto.
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