A mesma fonte adiantou que, além dos três arguidos publicamente conhecidos (Luís Arouca, Rui Verde e Amadeu Lima de Carvalho), estes dois últimos em prisão preventiva, foram recentemente constituídos arguidos cerca de uma dezena de pessoas ligadas à UnI e à empresa que gere a Universidade (SIDES).
A Luís Arouca, ex-reitor da UNI, foi aplicada uma caução de 250 mil euros, estando proibido de entrar nas instalações do estabelecimento de ensino superior privado.
PUB
Os restantes arguidos encontram-se sujeitos a Termo de Identidade e Residência (TIR), segundo a mesma fonte.
Uma outra fonte ligada ao processo disse à agência Lusa que este número de arguidos pode estar relacionado com uma queixa apresentada no início de Fevereiro às autoridades judiciárias contra várias pessoas ligadas à UnI e à SIDES e que foi anexada aos processos- crime que já estavam em curso contra Rui Verde e Amadeu Lima de Carvalho, ambos fundadores da empresa.
Nessa queixa alertava-se para «enormes burlas» e outros crimes económicos «graves», incluindo branqueamento de capitais.
O Diário de Notícias indica hoje que o que está em causa neste processo são crimes de fraude fiscal, abuso de confiança, burla agravada, falsificação de documentos, corrupção activa, receptação ilícita de depósito e branqueamento de capitais.
PUB