«Não conseguimos conceber que qualquer agente de mercado responsável e que se reja por princípios éticos e de transparência possa opor-se a uma desblindagem de estatutos».
Com a proposta de remuneração aos accionistas divulgada na terça-feira, e que abre a porta aos accionistas da PT que decidam permanecer na empresa caso a OPA tenha sucesso, a Sonaecom também «torna explícito que, se alguém se opuser à oferta, será porque existem algumas coisas que não conhecemos e que podem ser quase inconfessáveis», sustentou o responsável.
PUB
Sublinhou ainda que na reunião de accionistas da próxima sexta-feira «não estará em causa nenhum critério de racionalidade económica», mas sim «uma decisão de princípios».
Trata-se de decidir «se a empresa deve ou não ter estatutos blindados», algo que é unanimemente contestado no mercado, defendeu Luís Reis.
Só no dia 9 de Março, data em que termina a Oferta Pública de Aquisição (OPA), é que o mercado vai «decidir se a oferta é boa ou má», acrescentou Luís Reis, frisando que «a decisão económica e financeira» será nesse dia.
«Assim, não conseguimos conceber que alguém se oponha à desblindagem na assembleia-geral».
PUB