Segundo Teixeira dos Santos, os gastos com pessoal são um exemplo disso, apesar do responsável adiantar que «as despesas com pessoal tem vindo a reduzir e a diminuir o seu peso na economia», durante a apresentação da proposta de Orçamento de Estado para 2008.
No entanto, a introdução do novo regime de vinculação, carreiras e remunerações, já no próximo ano, vem, no entender do responsável, «combater esta componente rígida em matéria de despesas».
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Teixeira dos Santos reconhece, todavia, que há encargos que são difíceis de impedir o seu crescimento. É o caso das pensões, uma vez que, a população está a envelhecer. «Temos impedir que a progressão destes encargos seja superior ao desempenho da economia, senão criamos uma bola de neve com efeitos muito negativos», alerta.
Aliás, segundo o ministro das Finanças, a reforma da Segurança Social vem fazer «um controlo mais apertado na evolução destas despesas». De acordo com o mesmo, «os estudos feitos à sustentabilidade da Previdência revelam que há um ano ou dois atrás, Portugal apresentava uma situação de alto risco e agora desceu o nível de risco e passou a estar a um nível médio, onde estão a maioria dos países europeus».
«Há capacidade de actuar nos níveis de despesa, reduzindo umas e desacelerando outras», conclui.
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