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Desequilíbrio na carga de trabalho arrisca picos de desemprego

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Grande parte da mão-de-obra terá de ser importada

Os patrões portugueses estão preocupados com a forma como o trabalho gerado pelas grandes obras públicas que estão planeadas pelo Governo será distribuído ao longo do tempo. É que grandes variações podem causar desequilíbrios no mercado de trabalho e sobrecarregar a Segurança Social.

Numa conferência de imprensa conjunta destinada a apresentar algumas das ideias que têm para o País, a Associação Industrial Portuguesa Confederação Empresarial (AIP-CE), a Associação Empresarial de Portugal (AEP) e a Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) defendem a necessidade de alguma «estabilidade na carga de trabalho».

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Até porque, dizem, para concretizar muitas das grandes obras públicas planeadas, «será necessário importar grande parte da mão-de-obra», afirmou o presidente da AIP, Rocha de Matos. Uma realidade que implicará um reforço das entradas no país e que levará, em caso de não haver alguma constância na distribuição do volume de trabalho, a um aumento do desemprego entre estes trabalhadores vindos de fora, «o que sobrecarregará ainda mais a Segurança Social».

Por isso mesmo, pedem ao Governo que assuma um Pacto neste sentido, o que permitirá às empresas portuguesas estarem «mais disponíveis para atacar o mercado externo e trazer encomendas de fora para as suas empresas, de modo a complementar as do mercado interno».

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