A Galp vai manter os investimentos planeados, apesar da actual conjuntura, em que a desvalorização do dólar e a retracção do mercado dos combustíveis afectam as empresas petrolíferas. O presidente executivo da Galp, Ferreira de Oliveira, garante ainda que tem assegurados os financiamentos necessários.
«Apesar deste panorama, continuamos a caminhar para o nosso programa de investimentos. Não podemos deixar que os investimentos de curto prazo sejam afectados por resultados de curto prazo de uma determinada área», referiu na apresentação de resultados dos primeiros nove meses do ano.
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O responsável falava do aumento de 65 por cento do investimento neste período, nomeadamente no montante canalizado para trabalhos no Bloco 14 e no «offshore» brasileiro, nos projectos de conversão das refinarias e concessão do terminal de graneis líquidos de Sines e ainda na extensão da rede da central de cogeração, também em Sines, que arranca em Dezembro.
«Nestes tempos difíceis, o que é importante é ter bons projectos e ainda existir várias oportunidade para os financiar», rematou.
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