O presidente da CIP defendeu hoje que «é preferível» apoiar as pequenas e médias empresas (PME) através de linhas de crédito bonificadas, caso o orçamento o permita, do que reduzir a fiscalidade.
Reagindo ao anúncio do Governo de disponibilizar, em Outubro, uma nova linha de crédito para as PME, Francisco Van Zeller disse à «Lusa» que «é preferível apoiar as PME através de linhas de crédito bonificadas do que baixar impostos», tal como preconizou domingo a líder do Partido Social Democrata, Manuela Ferreira Leite.
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O presidente da CIP defende, contudo, que se deve «dar preferência às PME exportadoras», embora não seja de descorar as restantes com potencial para crescer e gerar riqueza para o país.
O Governo vai relançar a iniciativa de apoiar as PME, que estão a ser afectadas pela crise e que vai apoiar projectos até um milhão de euros que beneficiarão de juros mais baixos. A nova linha de crédito bonificada, segundo o Diário Económico, ascenderá a 400 milhões de euros, mas poderá atingir os 500 milhões, caso a procura seja mais elevada.
«Tudo o que o governo fizer pelas PME é indispensável», frisou Francisco Van Zeller, salientando que «o grande problema nacional é o mercado externo e a capacidade de exportar». «O problema nacional número um é a balança comercial», frisou.
O ministro da Economia já salientou que a nova linha de crédito «é uma forma muito eficaz de fazer chegar rapidamente (o dinheiro) às PME». A linha de crédito tem um custo inferior à Euribor e «há a garantia de que as PME são realmente as beneficiárias», salientou.
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