Os resultados líquidos da Zon terão caído 16,5 por cento para 8,1 milhões de euros no terceiro trimestre deste ano face ao homólogo. A causa será o aumento das depreciações e amortizações decorrentes do investimento, segundo a média de estimativas de nove analistas, contactados pela agência Reuters.
Os especialistas acreditam que as receitas terão aumentado 5,3% para 203,4 milhões, suportadas no crescimento da base de clientes de banda larga e voz (triple play).
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O EBITDA (resultados antes de taxas de depreciação e amortização) terá subido 5,8% para 67,7 milhões de euros.
«O lucro líquido deve descer em termos homólogos, já que as depreciações e amortizações aumentaram substancialmente dado os elevados níveis de investimento nos últimos trimestres», afirma a analista do Millennium investment banking, Alexandra Delgado, numa nota de research.
Esperada evolução estável da base de cliente de TV
«Os resultados da Zon no terceiro trimestre de 2009 não deverão apresentar uma grande mudança nas tendências recentes, mas esperamos outro sólido conjunto de resultados», diz o analista da Espírito Santo Research (ESR), Nuno Matias, numa nota de 11 de Novembro.
Os analistas, contactados pela Reuters, esperam ainda que a Zon tenha conseguido registar uma evolução estável da base de clientes na TV paga, em termos líquidos, durante o trimestre, ou mesmo registado um ligeiro crescimento, pondo fim a cinco trimestres consecutivos de perdas.
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A empresa terá conquistado cerca de 25 mil clientes na banda larga e 50 mil na voz. Também prevêem um aumento da receita média mensal por cliente para cerca de 33,5 euros e antecipam que o investimento da Zon ter-se-á situado na ordem dos 50 milhões no trimestre.
De referir que a Zon, que se separou do grupo Portugal Telecom (PT) há dois anos, tem sentido a concorrência directa do ex-incumbente nacional que, através do serviço Meo, tem investido nos serviços 'triple-play' para estancar a queda do negócio de comunicações fixas.
No conjunto dos primeiros nove meses do ano, ao lucro da Zon terá caído 26,9% para 37,2 milhões, as receitas terão subido 5,9% para 603,8 milhões e o EBITDA terá aumentado 6,6% para 198,5 milhões.
A acção está hoje a subir 2,64% para os 4,43 euros.
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