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Saúde, restaurantes e pão mais caros

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Os preços em Portugal subiram 2,4% em Fevereiro deste ano, face ao mesmo mês do ano passado, mas ficaram estáveis face a Janeiro.

O efeito dos saldos, que provocou uma queda de 3% nos preços do Vestuário e calçado, e ainda o facto de os Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas terem ficado 0,5% mais baratos, foram suficientes para impedir a subida do custo de vida. O vestuário ficou 3,3% mais barato, o calçado 2,7%, o peixe 2% e os produtos hortícolas 2,4%.

As classes do Lazer, recreação e cultura (1,4%) e da Saúde (0,9%) foram as que ficaram mais caras. O aumento dos preços dos produtos incluídos no subgrupo jardinagem (29,5%), bem como dos produtos farmacêuticos (1,9%), foram decisivos.

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A nível de subgrupo destaca-se ainda a contribuição dos restaurantes, cafés e estabelecimentos similares, assim como do pão e cereais que assinalaram variações nos preços, face a Janeiro de 2007, de cerca de 0,4% e 1,2%, respectivamente.

Em termos homólogos, a subida de preços, que mesmo assim desacelerou, ficou a dever-se aos produtos alimentares e bebidas não alcoólicas. As comunicações, pelo contrário, voltaram a ficar mais baratas.

O indicador de inflação subjacente, medido pelo índice total excepto produtos alimentares não transformados e energéticos, apresentou uma taxa de variação homóloga quatro décimas de p.p. inferior à do IPC total (2%). Excluindo os produtos energéticos, a taxa de variação do IPC total ter-se-ia situado em 2,5%, valor justificado pelo comportamento dos produtos alimentares não transformados, em particular pelos produtos hortícolas (24,7%).

Os valores harmonizados (que permitem uma comparação directa com os parceiros europeus), apresentam ligeiras alterações: a taxa homóloga situou-se nos 2,3%, a taxa mensal foi nula e a média anual situou-se em 3%.

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