A nova administração do BPN já instaurou 12 processos contra os altos quadros da instituição financeira. O número pode não ficar por aqui, uma vez que, no entender da mesma «outros se avizinham».
Apesar de não querer adiantar pormenores, o presidente do banco, Francisco Bandeira acrescenta que há quadros que estão suspensos disciplinarmente e que há outros que estão esvaziados de funções.
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«Para suspender alguém que trabalha num banco é preciso ter as coisas claras», sublinhou o responsável, durante a apresentação de resultados do banco.
Bandeira disse ainda que «quando chegámos não havia nenhum processo disciplinar», e recordou o que disse inicialmente quando assumiu funções na instituição no momento da sua nacionalização: «estava ali para erguer o banco e não para assumir funções de inspector».
Mas as investigações não ficam por aqui. Estão ainda a ser analisadas os aumentos dos prémios aos administradores durante a liderança de Abdool Vakil.
Quando questionado sobre a entrada de Miguel Cadilhe na administração, Francisco Bandeira disse apenas que «a sua contratação foi da responsabilidade da SLN».
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