A AIP quer saber se os seus associaldos estão a aceder ao crédito, após o anúncio de linhas de crédito do Governo para empresas.
O presidente da associação, Rocha de Matos diz que é «muito importante» saber se as PME podem cumprir o seu papel nesta fase da vida nacional, avança a «TSF».
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A Associação Industrial Portuguesa (AIP) vai fazer um inquérito aos seus associados, maioritariamente Pequenas e Médias Empresas (PME), para saber se estes estão a conseguir aceder ao crédito, isto na sequência do anúncio de linhas de crédito do Governo para as empresas.
Esta associação quer «avaliar de forma objectiva o real impacto» destas medidas «e, sobretudo, ter uma percepção tão exacto quanto possível do grau de dificuldade de acesso ao crédito por parte das PME».
O presidente da AIP diz ter tido conhecimento de «intervenções que são contraditórias» e reconhece que a associação não tem um «panorama que nos dê uma informação correcta relativamente à situação».
«Como temos uma base de dados que usamos todos os anos para fazer o nosso inquérito empresarial, que cobre as regiões, os sectores, as pequenas, as micro e as médias-empresas achamos por bem estabelecer um contacto com os nossos colegas da Associação Portuguesa de Bancos, a quem anunciámos que íamos fazer isto», explicou Jorge Rocha de Matos.
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Para este responsável da AIP, é «muito importante nesta fase da vida nacional, da situação económica, da conjuntura internacional e nacional que as PME possam cumprir o seu papel no campo do desenvolvimento económico».
Rocha de Matos explicou ainda que este inquérito ajudará ainda a saber se a banca está a disponibilizar ajudas mais folgadas às empresas.
A AIP pretende saber se as «taxas estão a ser praticadas e se estão dentro daquilo que pode ser considerado normal para uma situação destas e se estão dentro das garantias que têm vindo a ser concedidas pelo Estado», acrescentou.
O presidente da AIP pretende ainda saber «se o volume que está a ser disponibilizado está na linha daquilo que estatisticamente tem sido tradição ou se efectivamente há uma melhoria, o que significava que o sistema estava a funcionar».
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