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S&P coloca dívida do BES e BPI sob vigilância negativa

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Bancos sofrem pressão negativa na rentabilidade e qualidade dos activos

A agência de ratings Standard & Poor's (S&P) acaba de colocar a dívida do BES e do BPI sob vigilância negativa, face ao Outlook estável, que mantinham até agora.

Os ratings dos dois bancos mantêm-se em «A» para a dívida de longo-prazo e em «A-1» para a dívida de curto-prazo.

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Veja aqui a reacção do BPI

«As revisões reflectem as nossas expectativas de pressão negativa na rentabilidade e na qualidade dos activos, numa altura em que o clima económico em Portugal vai deteriorar-se», pode ler-se numa nota divulgada pela instituição.

BPI e BCP mais vulneráveis

Para além disso, na mesma nota, a S&P considera que o BPI e o BCP «estão actualmente mais vulneráveis do que os outros» bancos. Sobre o BPI, considera que enfrenta a crise partindo «de uma posição mais fraca, depois de ter revelado um desempenho operacional pobre em 2008».

A instituição explica que, apesar de ambos terem sido revistos em simultâneo, uma eventual descida de notação de rating no futuro não dependerá dos mesmos factores no caso dos dois bancos, e poderá inclusivamente ter timings diferentes.

Veja aqui a reacção do BES

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A agência poderá ser motivada a cortar o rating dos dois bancos se considerar que os mesmos estão com maiores dificuldades em pagar as respectivas dívidas, sendo que uma eventual redução do rating traria ainda mais problemas aos dois bancos, que passariam a ter mais dificultado o acesso ao crédito, que se tornaria mais caro.

Cinco grandes bancos nacionais sob vigilância negativa

Com esta nota, a S&P reviu já as perspectivas dos cinco maiores bancos a operar em Portugal (CGD, BCP, Santander Totta, BES e BPI), devido à crise financeira e económica mundial.

Também o BES Investimento (BESI), subsidiária do BES, tem agora a sua dívida sob vigilância negativa.

Quanto ao sector bancário no geral, a S&P admite que a banca portuguesa continuará sob pressão significativa este ano e no próximo. Uma situação que resulta das próprias perspectivas económicas para o País, que a S&P considera «fracas».

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