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Corrida aos Fundos de Garantia Salarial

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Braga foi dos concelhos mais afectados

A corrida ao fundo de garantia salarial continua. Mais de dois mil trabalhadores recorreram todos os meses, este ano, a esta medida.

Com este recurso pretendem reaver dinheiro que não receberam porque as suas empresas entraram em situação de insolvência ou atravessam dificuldades económicas, avança a «Rádio Renascença».

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Apesar de se ter registado uma ligeira quebra para 1.754 pedidos em Abril, no mês de Maio a barreira dos 2 mil voltou a ser ultrapassada. O montante requerido ultrapassou os 20 milhões de euros.

Cerca de 6.100 colaboradores apresentaram requerimentos no fundo de garantia salarial, no 1º trimestre, ou seja, quase o triplo do registado no mesmo período de 2008.

Concelhos mais afectados

Mais de um terço dos requerimentos que entraram nos serviços do Fundo, em Abril, vêm do distrito de Braga, avançam os documentos a que a mesma rádio teve acesso.

Seguem-se os distritos do Porto com 17%, e o de Leiria com 13% dos pedidos de substituição dos créditos de trabalho devidos pelas respectivas empresas.

Metade dos pedidos foram entregues por trabalhadores da indústria têxtil, 20% vêm das indústrias transformadoras e 10% da construção civil.

No fim de Abril, o Fundo de Garantia Salarial tinha 8740 processos pendentes em apreciação, mas mensalmente, o volume vai aumentando. Quase 1200 ficaram concluídos, correspondendo a créditos de 14,7 milhões de euros, mas o montante atribuído pelo Fundo situou-se nos 5,5 milhões de euros.

Isto acontece porque há um limite para os créditos que o trabalhador pode receber: o equivalente a seis meses de retribuição, até ao máximo de três salários mínimos mensais. Ou seja, este ano ninguém recebe mais que 8. 100 euros, montante a que são deduzidos os descontos para a Segurança Social e IRS.

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