Os trabalhadores de terra da TAP recusam negociar com a empresa, até que esta aumente os salários.
Reivindicam um aumento de 1,5%, lembram que é menos de metade da inflação, mas será um contributo para a crise, num ano em que as remunerações ainda não sofreram qualquer alteração, avança a «Rádio Renascença».
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Sem este aumento não estão disponíveis para negociar o plano de redução de custos, apresentado pela empresa, avisa José Simão, do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA), que esteve reunido esta quarta-feira com a administração da empresa.
«A TAP reafirmou que não faz a correcção salarial e nós dissemos que sem isso não vale a pena dialogar», sublinha José Simão.
Neste encontro com a administração da TAP, os sindicatos dos trabalhadores de terra levantaram ainda várias questões sobre o plano de redução de custos, apresentado pela transportadora aérea.
«Consideramos que o documento é incompleto porque não quantifica, não analisa, e é necessário conhecer melhor o que se pretende», refere José Simão, do SITAVA.
O porta-voz dos sindicatos de terra afasta para já uma greve, mas admite que será sempre uma possibilidade se a empresa não ouvir os trabalhadores.
Os sindicatos mantêm o plenário com os trabalhadores, marcado para quinta-feira, para discutir as intenções da empresa.
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