O Tribunal de Contas (TC) está preocupado com o nível de endividamento tanto dos contribuintes como das empresas e do próprio Estado pelo que, a propósito do Dia Mundial de Poupança, deu conta do seu exemplo na mudança de hábitos.
«Naturalmente que o Tribunal de Contas, em sintonia com as preocupações de racionalização dos gastos públicos-melhores serviços com menor despesa-tem vindo a impor a si próprio metas de redução das suas despesas», disse o presidente da instituição, Guilherme de Oliveira Martins, num debate para assinalar a data.
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Neste ponto, a instituição lembrou a adopção de um plano de poupança e de desmaterialização de documentos, bem como contenção nas despesas correntes primárias, como as despesas de telecomunicações e outros bens consumíveis ou despesas resultantes da realização de trabalho extraordinário.
O TC está ainda, de acordo com o seu presidente, preocupado com a importância do impacto financeiro das suas acções de controlo, «verificando-se por cada euro gasto no Tribunal um ganho médio de oito euros».
«Sublinhe-se, aliás, que os objectivos de redução da despesa definidos internamente constituem um elemento a considerar na avaliação de desempenho dos vários serviços e dos dirigentes e funcionários», acrescentou Oliveira Martins.
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