Os dados são do Eurostat, o instituto de estatísticas da União Europeia, segundo o qual Portugal tinha, em 1996, apenas sete telemóveis por cada 100 habitantes. Uma década depois, no entanto, em 2005, existiam já 111 telemóveis, por cada 100 habitantes no nosso País. Um crescimento de 1.585%, ou seja, 15 vezes mais.
Um cenário bem diferente é aquele que se verifica nas linhas de telefones fixos. É que, neste tipo de equipamento, Portugal passou de 38 unidades por 100 habitantes, para 40, numa década. Ou seja, uma subida de apenas duas unidades.
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Tendência semelhante na média da União Europeia
Olhando para o conjunto da União Europeia, as subscrições de telemóveis também aumentaram quase 14 vezes entre 1996 e 2005, de sete por cada 100 habitantes em 1996 para 96 em 2005.
Há dois anos, 13 Estados-membros tinham mais de 100 telemóveis por cada 100 habitantes. Os rácios mais altos cabiam ao Luxemburgo (158), Lituânia (127), Itália (122), República Checa (115) e Portugal (111). Pelo contrário, os rácios mais baixos couberam à Roménia (62), Polónia (76), França (77) e Bulgária (80).
Pelo contrário, o número de linhas de telefones fixos por 100 habitantes aumentou apenas ligeiramente, de 43 em 1996 para 48 em 2005.
Por países, o cenário varia: deu-se uma queda em 12 Estados-membros, uma subida em 14 e no outro permaneceu estável. As taxas mais elevadas em 2005 cabiam à Alemanha (67), Dinamarca (61), França e Suécia (58 cada), enquanto que as mais baixas eram da Roménia (20), Eslováquia (22), Lituânia (23), República Checa e Polónia (31 cada).
Cerca de 18% dos lares na União Europeia tinham telemóveis em 2006, apesar de não terem telefone fixo. Mais uma vez, as taxas variam bastante de país para país, sendo que as mais baixas se verificaram na Suécia (0%), Malta (3%), Holanda (4%) e Luxemburgo (8%), e as mais altas na Lituânia (48%), Finlândia (47%), República Checa (42%) e Letónia (40%).
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