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China é a nova terra das oportunidades

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Jovens licenciados estrangeiros procuram cada vez mais trabalho no país asiático

O pior mercado de trabalho em décadas que os EUA, a Europa e alguns países asiáticos possuem actualmente está a levar jovens estrangeiros a procurar emprego na China.

Embora possa ser um país e uma economia desconhecidos, a facilidade em obter vistos de trabalho comparado com alguns países da União Europeia ou na Rússia e o facto de ter uma economia menos fragilizada torna a China atractiva. Para além disso, ter uns anos de trabalho na China no currículo pode trazer muitas vantagens e oportunidades nos países de origem.

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Neste gigante asiático, o ensino de inglês, muito procurado por empresários e estudantes chineses, torna-se frequentemente o emprego básico dos jovens estrangeiros. No entanto, são cada vez mais aqueles que chegam à China com competências e experiência em computadores, finanças e outras áreas.

«A China é, de momento, a terra das oportunidades, comparado com os seus países», afirma Chris Watkins, administrador para a China e Hong Kong do MRI China Group, citado pelo «Huffington Post». «Há licenciados, bem como empresários e executivos mais estabilizados de empresas a nível mundial». Segundo Watkins, o número de currículos vindos do exterior recebidos pela sua empresa triplicou durante os últimos 18 meses.

Nem tudo é fácil

Mas arranjar trabalho na China implica algumas burocracias para além do habitual visto. Antes de contratar pessoas estrangeiras, os empregadores necessitam de uma autorização do Governo. Porém, enquanto noutros países a espera de uma resposta pode demorar meses, na China as autoridades comprometem-se a dar um parecer em quinze dias. Para além disso, o empregador tem de explicar porque precisa de contratar um estrangeiro em vez de um trabalhador chinês. O governo dá especial atenção às pessoas com competências técnicas e de gestão.

O pacote de estímulos de 4 biliões de yuans (0,58 mil milhões de euros) do governo de Pequim ao mercado laboral ajudou a impulsionar o crescimento para 7,9 por cento no segundo trimestre face aos 6,1% registados no primeiro trimestre homólogo. O executivo chinês afirma que irão ser criados milhões de postos de trabalho este ano, embora 12 milhões dos que procuram trabalho não consigam sair dessa situação.

De acordo com o Gabinete Nacional de Estatísticas Chinês, as autorizações de trabalho a estrangeiros cresceram de 210 mil no fim de 2007 para 217 mil um ano depois.

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