«Quem não tem dinheiro não tem vícios. Parem lá com essa música dos TGVs», disse esta sexta-feira, no Porto, Belmiro de Azevedo.
Na apresentação do estudo «O Mundo em 2050», promovido pelo Fórum Manufuture e a PricewaterhouseCoopers, o patrão da Sonae sugere mesmo ao Governo que, com esse dinheiro, «invista em 200 projectos» nacionais.
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«Eu oferecia o direito de passagem aos espanhóis e eles faziam o TGV em Portugal», adiantou.
Belmiro de Azevedo adiantou que «o Governo tem uma oportunidade óptima».
«Estamos em crise. Vamos à estaca zero, ver se estes projectos realmente fazem falta aos portugueses», disse.
É tudo importado
«Pare-se com o TGV», disse também o presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), José António Barros. «É tudo importado, vai gerar mais desequilíbrios na economia portuguesa».
«Acredito que a nossa indústria continua a ser o esteio da nossa economia, isto se tiver capacidade para evoluir em termos de recursos humanos, senão, restará a Portugal apenas o sector terciário, nomeadamente o turismo», adiantou o responsável.
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