As dívidas à Segurança Social atingem neste momentos os 3,4 mil milhões de euros, de acordo com as últimas estimativas do gabinete de Vieira da Silva. A informação foi avançada esta segunda-feira pelo secretário de Estado da Segurança Social, Pedro Marques, em conferência de imprensa.
Já a cobrança de dívidas ronda as duas centenas de milhões de euros e o responsável acredita que será possível alcançar os 300 milhões de euros.
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«Temos assistido a um aumento da eficiência na cobrança de dívidas», salienta Pedro Marques, o que no entender do mesmo, leva a que o ministério esteja a prever um aumento de 5,6 em matéria de receitas para o próximo ano.
Despesas sobem
Apesar desta melhoria em termos de cobranças, o gabinete de Vieira da Silva prevê um aumento de 6,3% em termos de despesa para 22.152,58 milhões de euros.
O complemento solidário de idosos regista o maior aumento, na ordem dos 77,9%, totalizando os 200 milhões de euros.
A acção social e o abono de família também receberam, no entender do ministro, uma atenção «reforçada», com subidas de 10,4% e 15,3%, respectivamente.
Também o subsídio de desemprego vai registar um aumento de 3,6%, atingindo os 1.578,29 milhões de euros, isto apesar das estimativas do Governo de que a taxa de desemprego irá manter-se nos 76% em 2009.
«Apesar de prevermos a manutenção da taxa de desemprego, vamos assistir a uma actualização dos valores dos subsídios de desemprego, daí essa subida», refere.
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