O ministro de Estado e das Finanças admite que o Orçamento do Estado para 2009 (OE2009) é um documento arriscado, especialmente tendo em conta a conjuntura internacional actual, de turbulência financeira e abrandamento económico.
«Claro que este é um Orçamento arriscado, todos os orçamentos são arriscados, é uma previsão a um ano e isso é sempre arriscado nos dias que correm, em particular com a conjuntura internacional e a incerteza acrescida que nos rodeia», disse o governante, num encontro com jornalistas esta quarta-feira.
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O ministro está, no entanto, optimista, e considera que «o progresso que alcançámos nos últimos anos e a capacidade reforçada são importantes para nos ajudar a enfrentar eventos inesperados que possam surgir».
Teixeira dos Santos explica ainda que a sua previsão de crescimento económico, que aponta para uma taxa de 0,8% neste ano e de 0,6% no ano que vem, corresponde ao valor central das previsões que é possível retirar das informações já disponíveis.
Embora admita que a economia nacional vai crescer menos, o Governo não está tão pessimista como o FMI, que aponta para uma estagnação da economia portuguesa em 2009.
«É natural que as diferentes entidades internacionais, com diferentes métodos, tenham números diferentes», considerou, sublinhando que, em ambos os casos (tanto na previsão do Governo como na do FMI), o importante é que «se afasta um cenário de recessão da economia nacional».
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