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Plano anti-crise pode beneficiar 100 mil pessoas

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Plano tem uma componente de emprego assistido

O Governo espera um ano de 2009 difícil ao nível do emprego e admite que só poderá evitar um aumento rápido da taxa de desemprego com a ajuda do plano anti-crise. As previsões do Governo apontam, aliás, para que as 12 medidas apresentadas no sábado beneficiem 100 mil pessoas.

«Do ponto de vista directo, aquilo que pretendemos atingir é entre 80, 90 mil, 100 mil pessoas. Isso dá uma ideia da dimensão da resposta que precisamos e também da dimensão do problema», afirmou o ministro do Trabalho, José Vieira da Silva, avançou o «Diário Económico».

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As contas, principal trunfo de José Sócrates para o debate desta quarta-feira na Assembleia da República, o último do ano, são ainda mais ambiciosas do que as apresentadas parcialmente no Conselho de Ministros extraordinário que aprovou o programa de combate à crise económica. Ali, o somatório das medidas apontava para 65 mil empregos abrangidos. Medidas que passam por estágios profissionais para jovens licenciados, por apoios directos (de dois mil euros) à contratação de jovens e desempregados de longa duração, por um novo programa de estágios após qualificação, apoio à integração de 30 mil pessoas no sector não lucrativo, além da descida em diversas situações da taxa social única suportada pelos empregadores.

Vieira da Silva admite que boa parte do plano apresentado, ao nível do apoio à criação de emprego, «tem uma componente de emprego assistido». Mas acredita que essa é a também uma maneira de fazer face a uma situação internacional e nacional que considera ser ainda imprevisível ao nível do impacto na economia real. Assim, o Governo espera compensar ou travar a destruição de emprego, normal em situação de crise, evitando assim a consequente subida acentuada da taxa de desemprego.

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