O ministro das Finanças diz que é preciso pressionar os bancos para que o dinheiro das linhas de crédito anunciadas pelo Governo chegue às empresas.
Em entrevista à «Rádio Renascença», Teixeira dos Santos foi confrontado com as queixas das pequenas e médias empresas que garantem que o dinheiro não chega às suas mãos, por via de altas margens de lucro da banca.
PUB
«Com as garantias que são dadas no âmbito destas linhas de crédito, as condições são bem mais favoráveis para as empresas e ocorrem num quadro em que as taxas de mercado têm vindo a descer. O financiamento é, sem dúvida, mais acessível e mais barato graças a essas linhas de crédito. Temos é que fazer um esforço de pressionar os bancos para que estes façam chegar o dinheiro às empresas», disse.
Confiante na manutenção do défice em 3%
Para memória futura, o ministro das Finanças prevê criar mais de 80 mil novos empregos por via da aplicação do plano anti-crise aprovado no sábado: «Quantos empregos novos? Pelo menos mais de 80 mil poderão ser abrangidos pelo conjunto destas medidas, que são vastas», sustentou.
Teixeira dos Santos está ainda confiante na manutenção do défice em 3%, aconteça o que acontecer.
«A garantia que temos para o próximo ano é a de que, quaisquer que sejam os desenvolvimentos da conjuntura, neste momento, o compromisso que nós temos é de um défice de 3%. É esse o nosso compromisso e é isso que nos irá mobilizar, independentemente daquilo que venha a ser a conjuntura», conclui.
PUB