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Câmara de Alijó patrocina fusão de adegas do concelho

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Objectivo é ajudar sector a ultrapassar crise

A Câmara de Alijó está a patrocinar a fusão das três adegas cooperativas do concelho com o objectivo de ajudar o sector a atravessar a «grave crise económica» que se instalou no sector da viticultura, disse este sábado o presidente da autarquia.

Segundo a agência Lusa, o socialista Artur Cascarejo afirmou este sábado que a autarquia está «muito preocupada» com o problema das adegas cooperativas do concelho.

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Adega de Alijó pondera redução de horas de trabalho

A ideia de unir as cooperativas do concelho foi lançada há dois anos, numa altura em que existiam quatro instituições: a de Favaios, Alijó, Pegarinhos e Sanfins do Douro que, entretanto, faliu.

O presidente da adega de Alijó, José Ribeiro, admitiu a hipótese de avançar com uma redução temporária do horário de trabalho ( lay-off) devido à diminuição das vendas de vinhos.

O autarca referiu que o «primeiro sinal da forte crise do sector cooperativo foi dado com a adega de Sanfins, que entretanto foi adquirida por uma empresa privada».

Artur Cascarejo explicou que, na altura, a autarquia pagou 75 mil euros para a realização de um estudo de viabilidade económica para as adegas do concelho.

No entanto, acrescentou, «não se chegou a um consenso relativamente ao modelo institucional de fusão».

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Os entraves foram colocados pela Cooperativa de Favaios, aquela que possui uma situação económica e financeira mais estável.

«Neste momento, já há consenso», afirmou.

Por isso mesmo, a câmara vai pagar mais 40 mil euros para a realização de um outro estudo sobre a viabilidade económica do sector cooperativo de Alijó.

«Este estudo vai dizer de que forma é que as adegas entram com o património que têm, com o serviço da dívida e o objectivo é que haja um plano global de integração que responda ao serviço da dívida mas também ao futuro», frisou.

A ideia é, segundo o autarca, «resolver a dívida das adegas mas encontrar um modelo social e económico possa garantir a sustentabilidade social e económica».

Artur Cascarejo entende que a fusão é «única solução» para o futuro do sector cooperativo do concelho mas, acrescentou, que esse futuro vai passar também por «ganhar ainda mais escala, claramente de carácter supra municipal».

A união do sector cooperativo tem sido insistentemente defendida pelo ministro da Agricultura, Jaime Silva, e até pelo primeiro-ministro, José Sócrates, no decorrer de uma visita a este concelho de onde é natural.

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