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Há 40 anos que não se poupava tão pouco em Portugal

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A taxa de poupança das famílias fixou-se nos 8,3% em 2006, o que representa o nível mais baixo desde 1961, altura em que esta taxa estava nos 6,96%, segundo dados disponibilizados pelo Banco de Portugal (BdP).

O ano passado foi o terceiro consecutivo em que houve uma quebra da taxa de poupança das famílias. E as expectativas em relação à capacidade de poupança não são animadoras, cita o «Jornal de Negócios».

O Instituto Nacional de Estatística (INE) revelou, no início do mês, que o índice de expectativas de oportunidade para poupar por parte dos portugueses se situou nos 57,1 pontos negativos, em Setembro. É um dos níveis mais baixos desde 1997 (altura em que o INE começou a compilar os dados) e só é ultrapassado pelos 57,7 pontos negativos de Agosto.

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A contribuir para esta evolução estará, em parte, a subida das taxas de juro na Zona Euro. Um factor que fez com que as prestações mensais dos empréstimos à habitação aumentassem, diminuindo o rendimento disponível.

Desde Dezembro de 2005, o Banco Central Europeu aumentou por oito vezes o preço do dinheiro, fixando-o nos 4% em Junho.

Mas se a subida de juros penaliza as famílias com um aumento dos encargos com os empréstimos, estimula o investimento em determinados instrumentos financeiros. Os depósitos são um deles.

As taxas de juro nos depósitos a prazo fixaram-se, em Agosto, no nível mais elevado em seis anos, ao subir, pelo sexto mês consecutivo, para os 3,75%.

Os montantes em depósitos e equiparados de particulares tem vindo a aumentar, ascendendo aos 95,5 mil milhões de euros em Agosto, o nível mais elevado desde que o BdP compila os dados (1989).

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