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BPP: Vaz Guedes pede nova auditoria e convoca AG até Abril

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Vaz Guedes reitera «viabilidade do projecto». E garante que não pactua com situações irregulares

O novo conselho de administração da Privado Holding, empresa detentora do Banco Privado Português, liderado por Digo Vaz Guedes, compromete-se com os accionistas do grupo a convocar num curto espaço de tempo, «não superior a 3 meses» uma nova assembleia-geral já com a auditoria às contas do banco feita e «com um plano que preveja não só uma expectativa de viabilização da instituição financeira, mas também o próprio desenvolvimento da Privado Holding que tem um conjunto de outros interesses».

«É uma enorme satisfação verificar a confiança que nos foi hoje atribuída pela Assembleia-Geral para conduzir um desafio difícil, numa conjuntura complexa», acrescentou o responsável.

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A nova auditoria será conduzida pela Deloitte, que era já a auditora das contas do banco durante a administração de João Rendeiro. «Julgo que é essa, aliás, a obrigação da Deloitte», afirmou Vaz Guedes.

Após ter sido conhecido, esta sexta-feira, que

Vaz Guedes foi eleito com 98 por cento dos votos, o novo administrador falou no futuro da Privado Holding e deixou uma mensagem de esperança aos accionistas. «É com grande confiança e vontade de trabalhar para uma solução que viabilize a Privado Holding e o seu universo que assumimos funções».

«Pretendemos ser criadores e acrescentar valor, fazer coisas que ajudem às soluções. Por isso mesmo não estamos disponíveis para continuar em funções, caso se coloque um cenário de liquidação. Acreditamos na viabilidade do projecto», garantiu ainda Vaz Guedes, embora admita que tem, pela frente, «um trabalho difícil e duro».

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Investigação em curso perturba mas não pode impedir trabalhos

Mas Vaz Guedes está optimista quanto à viabilização do projecto e explicou porquê: «Porque acreditamos que a nova equipa e a situação que conhecemos, quer do banco, quer das várias participações que fazem parte do universo Privado Holding, são suficientes para fazer face a um plano de recuperação da Privado Holding e criarmos perspectivas para a desenvolver para o futuro», disse.

O novo presidente do BPP admitiu que a investigação em curso às contas do banco «é um facto que perturba o desenvolvimento de um trabalho sério», mas defendeu também que não podem «dar demasiada importância» a estes factores e deixar que isso «afecte o trabalho que está a ser feito».

Qualquer membro afectado por investigação em curso deve afastar-se

Questionado pelos jornalistas sobre como irá agir caso a investigação judicial em curso apontar alguma situação irregular que afecte Guichard Alves, ex-administrador-executivo da equipa de João Rendeiro e que faz parte deste novo grupo agora eleito, Vaz Guedes foi peremptório: «Se forem detectadas situações que ponham em causa qualquer elemento do Conselho de Administração a primeira obrigação é que esse membro deixe de fazer parte do mesmo», frisou.

«Se estamos a trabalhar numa perspectiva de credibilização total do nosso trabalho, como é evidente, não poderemos nunca compactuar com esse tipo de situações», acrescentou.

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