O partido argumenta que o serviço público de televisão pode ser prestado por uma empresa privada, cumprindo um caderno de encargos a definir.
Segundo o «Diário Económico», se houver venda da RTP, Controlinveste, Sonaecom, Cofina e RTL poderão avançar.
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A ideia do PSD é que, além da SIC e da TVI, a RTP tenha 12 minutos por hora de publicidade. Já o canal 2 voltaria à sociedade civil, como esteve até ao final de 2006. O partido justifica com várias razões a necessidade de se repensar a ideia de serviço público. A primeira são os custos da estação. «Em 2007, a RTP vai receber mais de 300 milhões de euros: 150 do Orçamento de Estado, 100 da taxa de contribuição audiovisual e mais de 50 milhões em publicidade», afirma Agostinho Branquinho. E acrescenta que «a equipa de gestão da RTP fez um trabalho notável mas em 2006 os custos subiram (para 275,6 milhões). Há que enviar um sinal de alerta, para não voltar a uma situação de falência».
O deputado aponta ainda para a programação, afirmando que programas como «O Preço Certo» não são serviço público. «É perigoso que a RTP lute pelas audiências e é escandaloso que tenha 10 jogos de futebol num mês. É concorrência desleal».
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