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Vivo gasta 462 milhões por terceira geração em todo o Brasil

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Licenças têm prazo de 15 anos e são renováveis por mais 15

A Vivo pagou 1,2 mil milhões de reais (462 milhões de euros) na aquisição de licenças para serviços móveis de terceira geração em todo o território brasileiro, um prémio 88,8 por cento em relação ao mínimo, refere a «Lusa».

No leilão de frequências iniciado terça-feira e só hoje concluído, a operadora controlada em partes iguais pela Portugal Telecom (PT) e pela Telefonica, ganhou nove lotes directamente ou através de sua controlada, a Telemig Celular.

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As principais concorrentes da Vivo nos serviços de terceira geração serão as operadoras mexicana Claro, italiana TIM e a brasileira Oi, com quem a luso-espanhola já disputa o actual mercado de telefonia móvel.

Na região metropolitana de São Paulo, a mais cobiçada pelas operadoras e o principal mercado da empresa luso-espanhola, a Vivo terá como concorrentes a TIM, a Claro e a Oi, que iniciará a sua operação na região.

Actualmente, a Oi, subsidiária da operadora fixa Oi (ex-Telemar), opera apenas nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do Brasil, excepto em São Paulo.

O prémio médio final pago pelas operadoras superou a previsão inicial do responsável pelo leilão, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), regulador brasileiro do sector, que era de 25%.

No total foram atribuídas licenças em 36 lotes em 11 diferentes áreas, na faixa de 1,9 Ghz a 2,1 Ghz, num valor mínimo de 2,8 mil milhões de reais (1,08 mil milhões de euros).

Os valores pagos pelas operadoras pelos lotes de frequências superaram os 5,3 mil milhões de reais (2,05 mil milhões de euros), um prémio de cerca de 90% em relação ao inicialmente previsto.

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Os vencedores do concurso terão direito à exploração de serviços de telefonia móvel de terceira geração por 15 anos, prazo que poderá ser renovado uma única vez, por mais 15 anos.

As operadoras deverão investir na criação da rede de telemóveis de terceira geração cerca de quatro mil milhões de reais (1,5 mil milhões de euros).

Nos próximos dois anos, todas as capitais dos 26 Estados, Brasília e as cidades com mais de 500.000 habitantes terão cobertura total para serviços de banda larga móvel.

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