[Notícia actualizada às 16h48]
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) acaba de chumbar a candidatura da Zon Multimédia e da Telecinco ao quinto canal de televisão, avança fonte da entidade à Agência Financeira.
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Segundo garante a ERC, em causa está a falta de meios técnicos e recursos humanos, por parte da Zon, e a falta de viabilidade económico-financeira, do lado da Telecinco.
ERC rejeita recurso da Telecinco para excluir Zon
Num comunicado posterior, a ERC explica que «o Conselho Regulador considera que a candidatura apresentada pela Telecinco S.A. e a candidatura apresentada pela Zon II - Serviços de Televisão S.A. (sociedade a constituir) não reúnem os requisitos legais e regulamentares para admissão a concurso, sendo por isso excluídas».
Para o organismo, a proposta da Telecinco não preenche uma condição de admissão a concurso, já que há pouca «viabilidade no plano económico-financeiro», bem como, «na sua conformidade com os requisitos exigidos no caderno de encargos».
Media estão em «falência técnica»
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Quanto à Zon, o Conselho Regulador considera não haver patamares mínimos que permitam dar por preenchido o requisito de admissão ao concurso, já que há insuficiência de «meios técnicos e humanos afectos ao projecto».
Contactada pela Agência Financeira fonte oficial da Zon Multimédia escusou-se a reagir a esta notícia, já que, segundo garantiu, a empresa ainda não recebeu qualquer tipo de notificação por parte da ERC.
Recorde-se que a posição tomada esta sexta-feira ainda não é a definitiva, já que os concorrentes têm agora 10 dias úteis para serem ouvidas pela entidade e defenderem as suas candidaturas.
O presidente da ERC, José Azeredo Lopes, disse à Lusa, que no período de audiência das candidatas, ambas poderão apresentar documentos que expliquem melhor a informação já apresentada nos projectos, «não podendo, no entanto, modificar o projecto».
A partir daí, cerca de dia 23 de Março, e caso a decisão de exclusão das duas candidaturas se mantenha «ou os concorrentes se conformam ou nos encontramos todos em tribunal», atirou.
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