A Comissão Europeia aprovou, no período compreendido entre Outubro de 2008 e meados de Julho deste ano, diversos planos de ajuda dos estados-membros para o restabelecimento do sistema financeiro, escreve o «Cinco Días».
Mais concretamente, aprovou planos de garantias bancárias no valor de 2.900 milhões de euros e pacotes de ajuda para a recapitalização das instituições financeiras no valor de 313 mil milhões de euros.
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Apenas nove Estados-Membros não adoptaram nenhuma medida de apoio.
Apesar das medidas adoptadas nos vários estados-membros, Bruxelas reconhece que ainda há «preocupações» quanto à solidez das instituições financeiras na Europa. Em causa estão as dúvidas sobre «a qualidade dos seus activos» financeiros, assegura o Departamento de Competência do Executivo Comunitário num relatório apresentado, esta segunda-feira, que avalia as medidas tomadas até ao momento para apoiar o sector bancário.
As medidas adoptadas nos diferentes estados-membros para abordar o tratamento dos activos tóxicos não foram analisadas no relatório devido ao facto do Executivo considerar que ainda é demasiado cedo para avaliar o seu impacto.
Além disso, o Executivo adverte, no seu relatório, que o abrandamento da economia real também pode ter um impacto «negativo» e contribuir para uma «maior deterioração» do sistema bancário na Europa, apesar das medidas de apoio já postas em prática.
Em termos gerais, Bruxelas considera que as medidas de emergência tomadas sob a forma de garantias e para recapitalizações «desempenharam um papel importante para impedir o colapso dos mercados financeiros e ajudou a restaurar a confiança».
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