Já há um «acordo de princípio» para reforçar a supervisão financeira na Europa, depois dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia terem mostrado o seu «apoio político» ao plano de reforma de supervisão.
«Há uma boa base para um empenhamento em relação a este tema», disse uma fonte governamental alemã citada pela AFP.
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Em causa está uma reforma da supervisão financeira que visa tirar lições da crise que abala o mundo. Em estudo está a criação de novos organismos pan-europeus que ajudem supervisão do sector financeiro.
A reforma, uma promessa de Bruxelas, prevê ainda a criação de um «comité europeu do risco sistémico». Uma espécie de sistema de alertas que avisaria as autoridades nacionais e emitiria recomendações sempre que detectasse um problema grave.
Além disso, a reforma estima ainda que sejam criadas três novas autoridades pan-europeias incumbidas de vigiar os bancos, as seguradoras e os mercados financeiros, que substituiriam os comités consultivos existentes, dando-lhes poder de decidir.
A Comissão Europeia deverá apresentar até ao Outono próximo as propostas legislativas para a concretização desta reforma.
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