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Menos embalagens recicladas em 2007

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No entanto, a recolha selectiva aumentou cerca de 20 por cento em relação a 2006

A quantidade de embalagens recicladas em 2007 ficou a seis por cento do objectivo do Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos, apesar da recolha selectiva ter aumentado cerca de 20 por cento em relação a 2006, noticia a Lusa.

Os dados constam do primeiro relatório anual de acompanhamento do Plano Estratégico para os Resíduos Sólidos Urbanos 2007-2016 (PERSU II), a cujo resumo a Agência Lusa teve acesso.

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Porto quer reduzir produção individual de lixo

O incumprimento da meta é explicado pelo resultado inferior ao previsto alcançado para os materiais a depositar no embalão (plástico e metais), lê-se no documento, elaborado pelo Instituto Regulador de Águas e Resíduos (IRAR) e Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

O «desvio» dos objectivos para 2007 em termos de valorização/reciclagem de embalagem «deve implicar uma reflexão atempada sobre as medidas/acções a adoptar, para que não seja comprometido o cumprimento dos objectivos comunitários para 2011».

Recomendações

Recomenda-se, assim, um maior investimento na sensibilização da população para usar os depósitos de recolha de resíduos de embalagens, o reforço do sistema porta-a-porta em sectores que possam gerar mais resíduos e a optimização das instalações de triagem.

«Um sistema de incentivos à recolha, a apoiar pela entidade gestora do Sistema Integrado de Embalagens e Resíduos de Embalagens, deverá ser implementado, como estímulo aos melhores desempenhos dos sistemas, neste domínio», refere o relatório. É indicada também a necessidade de criar condições para o escoamento dos materiais reciclados, tendo em conta a sustentabilidade económica do processo.

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Um ecoponto para 344 habitantes

Os objectivos para embalagens de vidro e madeira ultrapassaram o que estava previsto. Em 2007, cada ecoponto serviu em média cerca de 344 habitantes. Através da monitorização do PERSU II observou-se ainda que foram produzidas cinco milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (lixo doméstico), mais 42 toneladas que em 2006.

A produção continua a aumentar, mas acontece a um ritmo 50 por cento inferior ao previsto, refere o relatório, indicando que o crescimento previsto de 2006 para 2007 era de 1,6 por cento e o real foi de 0,6 por cento.

O programa de prevenção de resíduos urbanos, em desenvolvimento, definirá as principais linhas orientadoras para o cumprimento do objectivo de redução da produção de resíduos, lê-se no documento.

Maioria de resíduos em aterrro

Quando ainda não se concretizaram os investimentos previstos, mantém-se a tendência dos anos anteriores em relação às opções de gestão dos resíduos urbanos: 63 por cento de deposição em aterro e 19 por cento de valorização energética, sendo a restante fracção encaminhada para valorização orgânica ou material.

Os objectivos de desvio de matéria orgânica de aterro não foram atingidos, o que «se deveu essencialmente à subutilização da capacidade de valorização energética e orgânica». Em relação à valorização orgânica, foi verificado que o objectivo em tratamento mecânico e biológico (TMB) foi ligeiramente ultrapassado.

Quanto aos objectivos de desvio de resíduos urbanos biodegradáveis de aterro, o relatório indica a necessidade de promoção de acções que contribuam para a agilização da entrada em funcionamento das unidades de valorização orgânica para garantir o cumprimento do objectivo comunitário estabelecido para 2009.

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