Quem investiu em fundos PPR para construir um pé-de-meia para a reforma tem razões para se mostrar apreensivo: nos últimos 12 meses apenas 23% dos produtos conseguem obter ganhos. E a longo prazo, poucos são os que batem a inflação, cita o «Semanário Económico».
Os números da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP), do final de Julho, revelam que apenas 23% dos 34 fundos PPRs portugueses conseguem obter retornos positivos no último ano.
PUB
Contas feitas, a performance média destes produtos situou-se nos -3,6% no último ano. Um claro sinal de que a crise também afecta os produtos de reforma.
Assim, os fundos PPR da classe D (com mais de 35% do portefólio alocado em acções) obtiveram até ao final de Julho uma rentabilidade a 12 meses de -8,9%, um reflexo das dificuldades vividas nos mercados de capitais mundiais.
PUB