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Rio critica política «que se esconde em organizações secretas»

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Presidente da Câmara do Porto avisou ainda para o risco do país se afundar socialmente

O presidente da Câmara do Porto prometeu hoje manter até ao fim do mandato a fidelidade à palavra dada e aos compromissos, criticando a «política perversa que se esconde em organizações secretas», noticia a Lusa.

«A palavra dada, a predominância do interesse público, a defesa da transparência democrática por contraposição à política perversa que se esconde em organizações secretas, a renúncia à hipocrisia e à meia verdade, a desobediência corajosa ao politicamente correto e a honestidade intelectual são valores que têm escasseado mas que consideramos indispensáveis», defendeu.

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Rui Rio, que falava na cerimónia comemorativa dos dez anos da tomada de posse, admitiu que «ninguém está isento de falhas e erros», mas desejou que «estes os valores e princípios pudessem, coerentemente, perdurar para lá do próximo ato eleitoral autárquico em fins de 2013».

O autarca que quis fazer (e fez) rupturas admitiu hoje não conseguir fazer diferente.

«É este o rumo, o único, que sei seguir. Não consigo fazer diferente, até porque não estou disponível para me zangar comigo próprio», afirmou.

Assim, Rio garantiu que até ao fim do mandato continuará por um caminho «de fidelidade à palavra dada e aos compromissos assumidos».

Neste rumo, o autarca «procura ignorar o permanente barulho dos dias, o interesse de quem age ou escreve por mera conveniência, ou dos que, dizendo que gostar do Porto, dele apenas se querem servir em benefício próprio ou do grupo a que pertencem».

Na cerimónia, Rio lembrou que na história dos presidentes da Câmara do Porto, apenas Francisco Pinto Bessa esteve no cargo durante mais de dez anos, durante o reinado de D. Luís (1867-1878).

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Risco social

Rui Rio criticou ainda a «ganância» dos credores do país e defende que, sem encontrar caminho para a competitividade e o emprego, Portugal «irá afundar-se socialmente».

«Se é certo que temos de sanear as contas do Estado e baixar drasticamente a brutal despesa pública, também não é menos verdade que se não encontrarmos um caminho para a competitividade e o emprego, o país irá afundar-se socialmente», afirmou Rui Rio.

«Os próprios credores, que à nossa custa pretendem fazer um chorudo negócio com as exageradas taxas de juro que nos cobram, poderão ser, também eles, vítimas da sua ganância», afirmou.

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