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Aumentam raptos de crianças com fim trágico

Crimes estão a preocupar as autoridades russas, que ainda não conseguiram encontrar os assassinos

O número de raptos de crianças na Rússia tem vindo a aumentar desde 2005 e, na maioria dos casos, terminam de forma trágica, escreve esta terça-feira a agência noticiosa Ria-Novosti.

Segundo aquela agência, informações sobre raptos são hoje conhecidas com «muito mais frequência» do que em anos anteriores e, na maioria dos casos, as crianças aparecem mortas.

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O desaparecimento de menores ocorre nas mais diversas regiões da Rússia, embora com destaque para a cidade de Krasnoiarsk, diz ainda a agência, acrescentando que esta nova onda de raptos teve início em 16 de Abril de 2005.

Nessa data desapareceram na cidade siberiana de Krasnoiarsk cinco crianças com idades compreendidas entre os nove e os 12 anos. Depois de intensas buscas, os cadáveres carbonizados dos menores foram encontrados a 08 de Maio.

Na mesma cidade, mas quase um ano depois, a 23 de Março de 2006, desapareceu um menor de nove anos, cujo cadáver foi encontrado cinco dias depois num poço de canalização. O corpo não registava sinais de violência.

No mês seguinte, em Sotchi, cidade do sul da Rússia, uma criança foi feita refém. Os raptores exigiram uma recompensa para a libertar, mas, quando a polícia conseguiu capturar os criminosos, a criança já estava morta.

A 29 de Janeiro deste ano, desapareceram duas crianças de dez anos na cidade de Velikie-Luki. A polícia russa emitiu um mandado internacional de busca, mas sem resultados.

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A 19 de Março, e novamente em Krasnoiarsk, desapareceu uma menina de cinco anos, cujo cadáver foi encontrado com fortes sinais de violência dez dias depois. Ainda a cidade não tinha recuperado desta tragédia e, a 28 de Março, desaparecia mais um jovem de 13 anos, cujo paradeiro continua desconhecido.

A 01 de Abril, desta vez em Litchkovo, uma vila a norte de Moscovo, desapareceu um rapaz de cinco anos, cujo cadáver foi encontrado três dias depois com vestígios de violência. Dois dias depois, um rapaz de dez anos desapareceu em Iujno-Sakhalinsk, tendo sido encontrado morto no final do mês.

A 14 de Abril, nos arredores da capital russa, foi assassinado um menino de cinco anos e outro ficou ferido. Dois dias depois, foi registado o desaparecimento de uma menina de nove anos na cidade de Samara, a sul de Moscovo. O seu cadáver foi encontrado no dia seguinte, apresentando sinais de estrangulamento.

A 29 de Abril, na República de Altai, no sudeste da Rússia, desapareceu uma menor de oito anos. O seu cadáver foi descoberto na passada segunda-feira com sinais de violência.

Novamente nos arredores de Moscovo, uma menina de quatro anos desapareceu a 30 de Abril, tendo o seu cadáver sido encontrado a 03 de Maio com sinais de violência.

Não obstante todas os esforços da polícia e as promessas de recompensa por informações que conduzam à descoberta dos assassinos, os autores destes crimes não foram detidos, escreve a Ria-Novosti.

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