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Empresas pagam cada vez mais prémios e bónus à parte do salário

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Toda a gente sabe que os salários em Portugal são baixos. As empresas também. Por isso mesmo, estão a aderir aos «prémios».

De acordo com o estudo «Total Compensation Portugal 2007» da Mercer, as empresas em Portugal estão cada vez mais a implementar estratégias de aumentos diferenciados, ou seja, a separar o incremento geral (ao nível da inflação) do incremento individual, de modo a premiar a performance individual dos colaboradores.

O estudo também revela que os benefícios são uma das componentes mais valorizadas em Portugal: no mínimo representam 15% do pacote de compensação total.

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Bónus é pago em quase 90% das empresas

A percentagem de empresas que atribuem retribuição variável (bónus) aos seus colaboradores ronda os 88%. Neste ponto, importa referir que todas as empresas participantes atribuem bónus aos seus Directores Gerais e Directores de 1ª linha. Em alguns casos, o valor máximo desse bónus pode ser equivalente a 50% do salário base anual. O estudo revela que o critério de atribuição de bónus centra-se maioritariamente nos resultados obtidos pela empresa e pelo colaborador.

No que se refere à atribuição de Incentivos de Vendas ou Comissões, cerca de 47% das empresas concedem este benefício, sobretudo aos colaboradores da área comercial e de vendas (96%).

Existe uma grande disparidade nos critérios de atribuição destes incentivos entre funções: mais de três quartos dos Directores de 1ª linha recebem comissões em função do desempenho individual e da empresa, enquanto que cerca de 70% dos colaboradores da área comercial e de vendas recebem estes incentivos apenas com base na sua performance individual.

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Acções podem fazer parte da remuneração

Das empresas analisadas, 31% concedem Planos de Opções de Compra de Acções (share options) aos seus colaboradores. Para 78% das empresas o tempo mínimo de retenção da acção antes de o colaborador poder exercê-la é superior ou igual a 3 anos.

Das empresas em análise apenas 10% concedem Planos de Acções (share plans) aos seus colaboradores. A atribuição destes planos é na maioria das vezes anual e o colaborador pode vendê-las em qualquer altura.

Planos médicos e de pensões, seguros e política automóvel

O Plano Médico é um benefício atribuído em 80% das empresas participantes no estudo, enquanto que apenas cerca de 32% das empresas concede aos seus colaboradores um Complemento de Subsídio de Doença.

O Seguro de Acidentes Pessoais constitui um benefício dos colaboradores em 30% das empresas analisadas. Para 53% destas, o capital seguro é variável tendo como referência o salário base em 84% das empresas. No que respeita ao Seguro de Vida, 53% das empresas analisadas concede este benefício aos seus colaboradores.

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O Plano de Pensões é concedido aos colaboradores por 37% das empresas, dos quais 38% são de Benefício Definido, 49% de Contribuição Definida e 13% são Mistos.

Em 47% das empresas analisadas, as despesas associadas à Educação dos colaboradores são asseguradas pela empresa, em média em cerca de 84% do custo total.

Relativamente à Política Automóvel, trata-se de um benefício atribuído em 93% das empresas analisadas.

«As organizações estão preocupadas com a competitividade e eficiência das suas estruturas e perceberam que a manutenção de uma política tipicamente assente no salário já não dá resposta às necessidades actuais dos seus quadros. Desta forma, as políticas de RH têm sido repensadas, sobretudo ao nível das práticas de compensação, procurando o equilíbrio entre a remuneração fixa e variável, para premiar o sucesso e suscitar a competição saudável», salientou o Partner da Mercer Portugal, Paulo Machado.

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