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Dois carros em contramão

Num espaço de sete horas, dois condutores entraram em contramão na A23, em locais diferentes. Um deles tinha álcool a mais, a outra automobilista estava «alterada» e acabou por provocar um despiste. Andou 16 km «ao contrário». Foram ambos travados pela BT

A mesma auto-estrada, no mesmo dia, foi palco de dois casos de condutores a circularem em contramão. Em zonas diferentes da A23 dois automobilistas, uma mulher de 44 anos e um homem de 51 anos, colocaram em perigo a própria vida e a de outros.

Apesar de um dos casos ter causado um acidente, não houve feridos em nenhuma das situações. O primeiro caso ocorreu na madrugada desta quinta-feira, pelas 3h10. O condutor circulava em contramão junto ao nó de Castelo Branco, sentido Sul/Norte, ao km 122, e foi interceptado por duas patrulhas da BT junto do nó da Lardosa. «Andou cerca de 20 quilómetros em contramão».

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Durante o percurso o condutor cruzou-se com vários veículos pesados, no entanto, não houve qualquer acidente. «O homem não se terá apercebido de que circulava no sentido errado. Quando foi abordado pelas patrulhas mostrou surpresa, mas colaborou de imediato», disse fonte da BT.

O veículo foi escoltado pela BT para fora da auto-estrada. Depois, foi efectuado o teste do «balão» e o automobilista apresentava uma taxa de 1,74 g/l de álcool no sangue. Foi prontamente detido e presente a tribunal, ficando a aguardar o processo com termo de identidade e residência.

Um segundo carro em contramão foi detectado já esta manhã, pelas 10h30, também na A23. Desta vez, o veículo era conduzido por uma mulher que circulou cerca de 16 quilómetros «ao contrário» e só foi interceptada na A1.

Ao que o PortugalDiário apurou, a condutora entrou na A23 na zona do Entroncamento, no sentido Torres Novas, e ao km 11,5 provocou o despiste de um outro veiculo que «para se desviar acabou por sair da estrada». Do embate só resultaram danos materiais.

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Nesta altura foi dado o alerta para a Brigada de Trânsito. No entanto, a condutora não parou e seguiu caminho acabando por entrar nas portagens de Torres Novas que dão acesso à A1. A patrulha da BT que estava mais perto pôs-se a caminho e acabou por «dar de frente» com o veículo poucos metros depois deste ter entrado nesta auto-estrada.

Ao deparar-se com a BT a condutora parou o veículo. «Estava visivelmente alterada e, segundo foi possível apurar, estaria com problemas familiares».

«A situação só não foi pior porque os outros carros ao ouvirem a sirene desviaram-se para a direita deixando a condutora passar. Estava muito trânsito e além disso é uma zona que actualmente está em obras, não havendo bermas», explicou fonte da BT ao PortugalDiário.

A condutora é natural de Torres Novas e «conhece bem a zona», o que leva a crer que não se trate de um engano. Depois de ter sido parada pela BT, a mulher foi encaminhada para o hospital da localidade, constituída arguida, e o Ministério Público determinou o termo de identidade e residência.

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