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Bispos portugueses em «peregrinação» a Roma

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Vão venerar os túmulos dos Apóstolos e reúnir-se com a Cúria Romana

Os Bispos da Conferência Episcopal Portuguesa iniciam hoje uma visita de 10 dias ao Vaticano, uma tradição que remonta ao século IV e que é feita de cinco em cinco anos .

Esta visita, denominada Ad sacra limina apostolorum, que decorre de 03 a 12 de Novembro, tem como objectivo venerar os túmulos dos Apóstolos Pedro e Paulo, apresentar ao papa o «Relatório Quinquenal do Estado da Diocese» e realizar encontros com os dicastérios da Cúria Romana para tratar de questões pastorais relativas à sua diocese.

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Dos 49 Bispos em Portugal (21 residenciais, 8 auxiliares e 20 eméritos), marcarão presença no Vaticano 35.

O Cardeal Patriarca de Lisboa, D.José Policarpo, acompanhado dos seus três bispos-auxiliares, integra o colectivo dos bispos portugueses na visita à Santa Sé.

No âmbito da Ad Sacra limina, a primeira do século XXI, foi enviado a cada uma destas instâncias um relatório sobre a situação da diocese.

Embora o balanço seja ainda desconhecido, ao portal de informação da Igreja Católica, Ecclesia, o Secretário da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP), D. Carlos Azevedo, antecipou a imagem que os bispos levarão ao Papa.

Desde a última visita «Ad limina» mudaram em Portugal mais de metade dos titulares das dioceses, mas para o secretário da CEP «as doze dioceses que mudaram de bispo não revelam um dinamismo pastoral inovador».

Nos últimos anos «há um decréscimo da frequência da prática dominical, dificuldade de relação com a juventude e com as questões da família, e decréscimo de seminaristas e ordenações», sobretudo desde o ano 2000, segundo D. Carlso Azevedo.

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A última visita «Ad limina» dos bispos portugueses foi em 1999 e desde então o país assistiu, segundo dados revelados pela ECCLESIA, à quebra progressiva do número de baptismos e de ordenações sacerdotais.

De acordo com a fonte, de 2000 a 2005, o número de sacerdotes diocesanos baixou de 3.159 para 2.934 (menos 225), enquanto que o clero religioso manteve praticamente o mesmo número.

Por cada dois padres que morrem (nesse ano foram 80), apenas um é ordenado (41 novos sacerdotes). Há ainda a registar uma média de cinco desistências por ano.

Apesar desta quebra no número de padres, a esmagadora maioria das mais de quatro mil paróquias continuam confiadas à administração sacerdotal (99,54 por cento) e apenas 20 paróquias são administradas pastoralmente por diáconos, religiosas e leigos, refere ainda o portal da Igreja.

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