O Procurador-Geral da República atribuiu à falta de meios para peritagens o atraso nos processos-crime levantados pela ASAE sobre material falsificado, depois de o inspector-geral daquela polícia ter alertado para o problema, informa a agência Lusa.
O inspector-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), António Nunes, referiu, após uma reunião com o PGR, que ainda não foi julgado nenhum dos quatro mil processos-crime levantados sobre material falsificado, apesar de aquela polícia já ter detido 600 pessoas.
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Confrontado pela Lusa com estas declarações, o Procurador-Geral da República, Pinto Monteiro, falou de um «impasse» devido à falta de meios para realizar as peritagens necessárias aos processos: «Para se saber se um CD é pirata tem de haver peritagem. E essa não tem havido pelos responsáveis da peritagem. É fácil apreender um CD, concluir se é pirata é mais complicado».
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