O número de vítimas mortais nas estradas portuguesas diminuiu 10 por cento nos primeiros seis meses e meio deste ano relativamente ao mesmo período de 2007, segundo dados da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) divulgados esta .
De acordo com a ANSR, de 01 de Janeiro a 13 de Julho morreram em acidentes nas estradas portuguesas 375 pessoas, menos 10 por cento que em igual período do ano passado, quando se registaram 422 vítimas.
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Os dados revelam ainda que no mesmo período 1.269 pessoas ficaram gravemente feridas, enquanto nos primeiros seis meses e meios de 2007 houve 1.595 feridos graves.
Os números foram divulgados na cerimónia de lançamento da campanha de segurança rodoviária «Mortes na estrada. Vamos travar este drama - Verão 2008» que contou com a presença do ministro da Administração Interna, Rui Pereira, e os secretários de Estado da Protecção Civil, José Miguel Medeiros, e adjunto e da Administração Interna, José Magalhães.
Na cerimónia, o ministro da Administração Interna destacou a diminuição de 10 por cento no número de mortos nas estradas em relação ao mesmo período do ano passado.
No entanto, salientou que é necessário «redobrar o trabalho» para continuar a prevenir a mortalidade nas estradas portuguesas.
Segundo Rui Pereira, nas políticas públicas de segurança rodoviária «o factor humano é decisivo», sendo por isso «essencial» para combater a sinistralidade rodoviária «uma cultura cívica, uma ideologia democrática pelo respeito das leis e uma mentalidade de responsabilidade».
«Não posso prometer nenhum número de mortos das estradas. Mas vamos fazer todos os esforços para que o número de mortos seja inferior ao do ano passado», realçou, acrescentando que «não é um desejo», mas sim «um querer».
No ano passado morreram nas estradas portuguesas 854 pessoas, mais quatro que em 2006.
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