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Para recordar os que morreram na estrada

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Fotos: iniciativas por todo o país e pelo mundo fora assinalam o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes Rodoviários

Quinta-feira à noite. Paulo apanhou o seu irmão Carlos numa estação de serviço para uma madrugada de pescaria. Noutro ponto do concelho de Oeiras, em dois carros, sete amigos regressavam de uma noite de copos, e fizeram uma corrida na auto-estrada. A viagem acabou em tragédia.

Esta é uma das histórias que estará em exposição, com cerca de 30 carros sinistrados na via pública, nos concelhos de Oeiras, Cascais, Mafra, Lisboa e Loures, no âmbito das celebrações do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes Rodoviários, que se assinala anualmente, por todo o mundo.

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Em Portugal, os governos civis fazem acções de sensibilização e o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, marca presença na «Marcha pela Paz na Estrada», que percorre, este domingo, a EN125 entre Faro e Portimão.

Em Aveiro, haverá iniciativas com a PSP e GNR, assim como na capital e em diversos locais do país. Em Évora, os sinos das igrejas tocam a repique e uma largada de pombos irão recordar quem partiu sem se despedir.

Na campanha de prevenção «Verdade e Consequência ¿ Não jogue com a sua vida», iniciada em Agosto em Lisboa, histórias como a de Paulo, que acabou em tragédia, e outras, serão usadas como exemplos para recordar.

A verdade desta história é que o álcool, o cansaço e uma corrida provocaram distracções e erros de condução fatais. A consequência é que o acidente provocou a morte do irmão de Paulo.

Noutro dia da semana, quando Pedro regressava a casa depois de um longo dia de trabalho, e em que chuva caía forte, todas as precauções tomadas pelo condutor não foram suficientes. A verdade é que numa curva, um condutor que vinha em sentido contrário não conseguiu controlar o carro. A consequência é que Pedro nem teve tempo para se aperceber do choque frontal e teve morte imediata.

Os acidentes rodoviários já causaram, durante este ano, 642 mortos, menos 12 por cento que os registados no mesmo período de 2007. A descida é relevante, mas no dia em que as vítimas de acidentes são recordadas, um morto nas estradas é já demais.

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