O extravio e perda de bagagens nos aeroportos portugueses foi objecto de mais de 150 queixas enviadas este ano à Direcção Geral do Consumidor, assim como o tempo de espera de entrega das bagagens ou a falta de informação sobre o seu paradeiro, noticia a Lusa.
A grande maioria das reclamações dos consumidores refere-se a chegadas a Portugal, segundo uma nota distribuída hoje pelo Ministério da Economia e Inovação.
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«Tendo presente a dimensão do problema no Aeroporto da Portela e o registo de conflitualidade existente», a Direcção Geral do Consumidor iniciou contactos com as várias empresas envolvidas, tendo reunindo hoje com a Groundforce, o principal operador de handling (serviços prestados em terra de apoio às companhias aéreas) daquele aeroporto de Lisboa.
Segundo o ministério, a Groundforce «manifestou a intenção» de promover esforços para resolver «os inúmeros problemas» dos passageiros, nomeadamente a implementação - ainda este ano - de um novo sistema de informação aos consumidores mais próximo e eficaz, bem como um compromisso de entregas de malas perdidas mais rigoroso.
Nesse encontro, a Direcção Geral do Consumidor transmitiu as principais preocupações reportadas pelos consumidores, entre as quais o tempo de espera de entrega de bagagem ou mesmo a perda, a falta de informação sobre a situação da bagagem à chegada e a necessidade de mais apoio ao consumidor que se encontra nestas situações.
«A Direcção Geral do Consumidor vai manter-se atenta aos desenvolvimentos deste processo», lê-se no comunicado.
A Groundforce, em primeiro lugar, e a Portway são os dois principais operadores de handling dos aeroportos de Lisboa, Porto e Faro.
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