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Covilhã: homem amarrado e sem sinais de violência

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Fonte ligada à autópsia diz que não sinais de agressões violentas

O homem morto na Borralheira de Orjais no domingo tinha todos os membros amarrados ao gradeamento de um café e a um carro, mas sem sinais de agressão violenta, disseram testemunhas oculares no local à Agência Lusa.

Fonte ligada à autópsia realizada no Hospital da Covilhã, que levou à requisição de exames complementares, confirma também que não há sinais de que a vítima tenha sido alvo de agressões violentas.

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Recorde-se que João Inácio, de 42 anos e residente na aldeia, foi encontrado morto pelas 06:20 de domingo, suspenso por um braço e uma perna, amarrados a um cadeado e a um gradeamento de um café, e com outro braço e perna unidos, atados a um carro. Quatro jovens foram entretanto detidos pela Polícia Judiciária (PJ) e estão a ser ouvidos no Tribunal da Covilhã, onde foram recebidos com palavras de ordem e alguns apupos.

Apesar de não serem conhecidos detalhes da autópsia, todos os residentes na aldeia referem que João Inácio era um ávido consumidor de bebidas alcoólicas e tinha problemas de asma, que o faziam estar sempre apetrechado com um aparelho para auxiliar a respiração.

Um jovem brasileiro, que passava férias na aldeia, será um dos envolvidos no caso. Um outro com problemas mentais e outros dois rapazes, todos residentes na Borralheira de Orjais, estão a ser ouvidos no Tribunal da Covilhã. «Isto foram copos a mais. Mas o que fizeram, não se faz a um animal», comentou um dos residentes no local, um dos que observou o corpo da vítima, antes de ser retirado do local, o que só viria a acontecer perto das 12:00 de domingo.

A mãe de um dos jovens detidos disse esta manhã que havia mais pessoas para além dos quatro detidos num grupo que se juntou à porta do café central da aldeia, depois de este ter encerrado, entre os quais pelo menos uma pessoa de cerca de 40 anos.

Divorciado e sem filhos, a vítima vivia em casa dos pais e prestava serviços como pedreiro a quem o contratava. Segundo Mário Bento, coordenador da PJ da Guarda, para além dos quatro suspeitos, os inspectores que investigam o caso identificaram mais três pessoas.

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