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Violência doméstica leva duas mulheres e três crianças ao hospital

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Homem agrediu família «a murro, a pontapé e à bengalada» e ainda não foi detido

Duas mulheres e três crianças foram esta quarta-feira conduzidas ao hospital na sequência de uma cena de violência doméstica registada em Chafé, Viana do Castelo, mas o alegado agressor ainda não foi localizado, informou fonte da GNR.

Segundo a fonte, as agressões terão sido perpetradas pelas 07:15 por um homem de 38 anos, que terá começado por se envolver numa discussão com a cunhada, acabando por a agredir.

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A mulher do agressor saiu em defesa da irmã e também foi agredida. Na confusão, acabaram por ser também atingidas três crianças, duas das quais filhas do agressor e a outra sobrinha. O agressor vive separado da mulher há mais de um ano, mas oficialmente ainda está casado com ela.

Terça-feira, o homem foi a casa ver os filhos mas acabou por ser interceptado pela GNR, que já o procurava «há muito» para o notificar de um despacho do tribunal. O homem terá suspeitado que tinha sido a família que o denunciou às autoridades e terá feito algumas ameaças à mulher, pelo que esta, «com medo», foi pernoitar, conjuntamente com os dois filhos, na casa de uma irmã.

Hoje de manhã, as duas mulheres foram a Chafé, com os três filhos, buscar a mochila para uma das crianças levar para a escola e o homem apareceu lá «de repente», munido de uma «grossa bengala».

A principal vítima das agressões, «a murro, a pontapé e à bengalada», foi a cunhada, mas também a mulher e as três crianças, a mais nova das quais com 18 meses, «acabaram por sofrer no meio da confusão», tendo todos sido transportados de ambulância para o Centro Hospitalar do Alto Minho, em Viana do Castelo.

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Além de observação médica, foram ainda presentes a um psicólogo, após o que tiveram alta e foram encaminhados para o Gabinete de Atendimento à Família de Viana do Castelo, no sentido de definir o seu futuro imediato.

Um futuro que poderá passar pelo acolhimento numa casa-abrigo para vítimas de violência doméstica ou pelo regresso a casa, sendo que, neste último caso, a GNR «apertará a vigilância» na zona para prevenir uma eventual «investida» do agressor.

Entretanto, a GNR continua a fazer diligências para localizar o agressor, que incorre num crime de violência doméstica.

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