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Aeroporto: mais procura imobiliária

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Mas maior interesse em Alcochete não se traduziu num aumento de vendas

Dois meses depois do anúncio do novo Aeroporto Internacional de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete, as imobiliárias garantem que existe uma maior procura, mas que o interesse não se traduz num aumento de vendas, escreve a Lusa.

«Temos verificado um maior contacto e interesse por parte das pessoas em relação a Alcochete, que ganhou notoriedade, há mais vontade das pessoas em conhecer mas isso não se traduziu num "boom" a nível de vendas, mas também não o esperava», disse à Lusa Alberto Valrego, da imobiliária VR&VR, que opera em Alcochete e Montijo.

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Miguel Soares, da imobiliária Ominoc, garante que os preços das casas não subiram em relação a um passado recente e também sentiu um aumento da procura.

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«Aconteceu um maior número de visitas depois do anúncio, aconteceram mais sondagens mas até há data não se registou uma grande subida ao nível dos negócios», explicou, defendendo que exceptuando casos muito pontuais os preços estão na mesma.

Alberto Valrego confessou que o mês de Janeiro em 2008 foi melhor do que anteriormente mas referiu que não é possível garantir que tal facto se deveu ao anúncio da localização do aeroporto e que pode ser apenas um sinal da «consolidação de um local» com boa qualidade de vida.

Montijo e Alcochete sem diferença

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O mesmo responsável explicou que não existe grande diferença na procura entre Alcochete e Montijo pois os dois locais «estão juntos», apesar de reconhecer que em Alcochete se regista um aumento de cerca de 5 por cento no preço das casas em relação ao Montijo, devido à «construção de melhor qualidade e menos concentrada».

João Loureiro Ramos, da imobiliária com o mesmo nome, defendeu que a especulação e a informação que saiu na comunicação social relativamente aos aumentos afastaram as pessoas de Alcochete.

«Os preços de hoje são os mesmos que se praticavam em Agosto. Com tanto Alcochete na comunicação social e com algumas informações erradas sobre as subidas de preço as pessoas desapareceram de Alcochete e o negócio está muito em baixo», disse em declarações à Lusa.

O responsável explicou que com o actual PDM não pode acontecer nenhuma especulação em torno dos terrenos pois ainda não sabe as áreas em que será possível construir.

Alberto Valrego defende que nos próximos dois ou três anos as movimentações poderão ser maiores e que podem começar a surgir algumas novas obras na região e nessa altura a especulação sobre os terrenos irá aumentar.

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