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Cancro da próstata mata cerca de 1800 portugueses por ano

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Associação Portuguesa de Urologia termina sexta-feira, no Porto, uma semana de alerta para cancro da próstata

A Associação Portuguesa de Urologia (APU) fecha sexta-feira, no Porto, uma semana de alerta para o cancro da próstata, que mata cerca de 1800 portugueses por ano, escreve a Lusa.

Durante cerca de cinco horas, uma equipa de médicos e enfermeiros vai concentrar-se na Praça da Liberdade para esclarecer os interessados sobre todas as dúvidas relacionadas com este tipo de patologias.

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A campanha foi iniciada dia 13 e já passou por Lisboa e Faro, sendo apadrinhada pelo actor Nicolau Breyner, a quem foi diagnosticado cancro da próstata em 2009.

No âmbito da campanha, enquadrada na Semana Europeia das Doenças da Próstata, a APU está a promover também distribuição de folhetos em farmácias e centros de saúde de todo o país.

Os folhetos aconselham os homens com mais de 50 anos a consultarem anualmente o seu médico de família, no sentido de prevenirem o aparecimento das doenças da próstata, que surgem maioritariamente a partir desta idade e têm um desenvolvimento lento e silencioso.

Reduzir mortalidade

De acordo com um estudo europeu publicado em Março de 2009, no «The New England Journal of Medicine», o diagnóstico precoce do cancro da próstata reduz a mortalidade em 20 por cento.

No entanto, 50 a 60 por cento dos homens só chegam à consulta de urologia quando apresentam a doença em estado avançado.

«A vergonha em partilhar os sintomas de natureza sexual, o receio de ser submetido a exames constrangedores, e a ideia de que os problemas urológicos são um fenómeno natural do envelhecimento são alguns dos fatores que condicionam a idas ao médico», assinala a APU, num comunicado a propósito desta iniciativa.

Embora o cancro da próstata seja usualmente a doença mais falada, a hipertrofia benigna da próstata é, de acordo com dados da APU, a patologia do foro urológico mais frequente, dando origem a cerca de 10.000 cirurgias por ano e atingindo metade dos portugueses com 60 anos e 90 por cento com 80 anos.

Em Portugal, o cancro da próstata ocupa o terceiro lugar da incidência de doenças oncológicas e o segundo em taxa de mortalidade, sendo responsável por cerca de 1800 mortes, por ano.

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