Já fez LIKE no TVI Notícias?

Gripe: utentes desconhecem reforço de centros de saúde

Relacionados

A urgência do Amadora-Sintra registou sábado tempos de espera superiores a 25 horas

Os centros de saúde do Cacém e Venda Nova estão abertos este domingo para descongestionar as urgências do Hospital Amadora-Sintra, mas a falta de informação faz com muitos utentes não recorram aquela solução «excepcional», informa a Lusa.

«Provavelmente há muito utentes que não sabem que o centro de saúde está aberto. É um problema de comunicação, porque as pessoas não estão informadas de que está aberto excepcionalmente nestas alturas em que há gripes e mais necessidade de apoio à população», disse à Agência Lusa a médica Paula Boavida, do Centro da Venda Nova.

PUB

A médica lançou um alerta aos utentes para que peçam informações e «telefonem para a (linha) Saúde24», pois «trata-se de uma linha muito útil, que poupa muitas horas nos hospitais». A urgência do Amadora-Sintra registou sábado tempos de espera superiores a 25 horas.

Paula Boavida, tal como os restantes médicos de serviço no Centro de Saúde da Venda Nova, foram informados «há dois dias» de que iriam trabalhar neste domingo, tendo considerado a situação «normal» e «habitual» nas alturas de «grandes gripes e muita afluência aos hospitais».

O recurso a este centro de saúde poupou, aliás, horas de espera a Maria Arminda Carvalho. Acometida por dores na coluna, a doente garante que nunca recorreria ao Hospital Amadora-Sintra, mas queixou-se de falta de informação sobre as soluções de recurso para os utentes da zona.

«Ouvimos ontem nas notícias que houve um reforço de alguns centros de saúde, mas não explicaram quais eram. Este, habitualmente, está de apoio nesta zona por isso foi aqui que nos dirigimos. A um hospital eu não ia, hoje eu não ia... Da maneira que ouvi nas notícias era para morrer lá», referiu.

PUB

Maria Arminda Carvalho disse ainda ter sido rapidamente atendida, notando que havia «pouca gente na sala quando chegou ao centro». «É de louvar terem feito isto, porque tira sem dúvida muitas pessoas dos hospitais e somos muito bem atendidos», comentou.

Vítor Maximiano também descobriu «por acaso» que o Centro da Venda Nova estava aberto ao domingo, numa altura em que foi necessário descobrir um tratamento para uma "crise" da filha, uma solução que lhe poupou a «dor de cabeça» de revisitar o Amadora-Sintra.

«Foi ao acaso, até pensávamos que estava. Ainda bem porque (o Amadora-Sintra) é um pandemónio, uma dor de cabeça muito grande, infelizmente é o que acontece naquele hospital, é um inferno mesmo», rematou.

PUB

Relacionados

Últimas