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Saúde: ministra garante que não haverá cortes no SNS

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Mas realçou a necessidade de uma melhor gestão de despesas

A ministra da Saúde reafirmou este sábado que não haverá qualquer corte na prestação de cuidados de saúde, mas realçou a necessidade de uma melhor gestão de despesas para conseguir manter o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

«Não há qualquer corte na prestação de cuidados de saúde. Temos de tentar manter a qualidade com o esforço de todos e ver onde se gasta. É essencial reflectir sobre as actuais práticas para melhorar a gestão», afirmou Ana Jorge.

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A governante, que falava na abertura do primeiro encontro da Rede Nacional de Coordenação de Colheita e Transplantação, realçou ainda a importância da melhor gestão de meios na manutenção do Serviço Nacional de Saúde.

«Se fizermos um esforço conseguiremos manter o Serviço Nacional de Saúde. Não o podemos pôr e causa», afirmou.

Ana Jorge aproveitou igualmente para sublinhar a posição de Portugal (segundo lugar) no ranking dos países com mais dadores, com 31 por cada milhão de habitantes.

Destacou igualmente a importância da aprovação da directiva comunitária sobre transplantes até final da presidência espanhola da União Europeia, sobretudo para «definir orientações comuns».

A coordenadora nacional das unidades de colheita de órgãos da Autoridade para os Serviços de Sangue e da Transplantação (ASST), Maria João Aguiar, fez um ponto de situação nacional do sector, revelou que aquela entidade vai promover um programa de colheita de órgão em pós paragem cardíaca irreversível e lembrou a necessidade de ter o apoio da Ordem dos Médicos nesta matéria.

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A responsável realçou ainda que «mais importante do que detectar dadores é promover a doação» e insistiu na necessidade de uma maior agressividade por parte das equipas que fazem a colheita de órgãos. «Há órgãos que não estamos a aproveitar», afirmou.

Portugal atingiu o ano passado um número recorde de dadores de órgão cadáver, com 31 por cada milhão de habitantes e um aumento em todos os transplantes, à excepção do hepático, que baixou 6,9 por cento.

Com estes resultados, Portugal foi o segundo país do mundo a ultrapassar a barreira da colheita de 30 órgão por milhão de habitantes e ficou bem acima da média da UE, que tem uma taxa de 18,1 por milhão de habitantes.

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